segunda-feira, 23 de abril de 2012

VITRAIS MEDIEVAIS


O vitral como metáfora


A arte do vitral sempre ocupou um lugar especial na imaginação popular, que produz uma experiência estética inteiramente diferente do que a de qualquer outra arte a partir de afrescos, pinturas e iluminuras. O observador é impressionado pelo esplendor da cor brilhante produzida exclusivamente com o esplendor da luz.
A história do vitral está enraizada na arquitetura. Para o seu efeito, o vitral depende de um contexto espacial estrutural. A experiência de uma grande igreja vista do interior repleto de vitrais, brilhando com todo o tipo de jóia, era entendida como sendo a personificação do céu. Na Idade Média, as igrejas foram os locais de encontro do céu e da terra, santificados pela Virgem Maria. A pintura de Jan van Eyck “A Anunciação” retrata a presença milagrosa de Maria no santuário cercado por referências visuais de seu papel como mãe de Cristo e Rainha dos Céus. 

O vitral está intrinsecamente associada com o poder e o mistério da Igreja. Na cultura popular, a mera sugestão de vitrais é um código para um cenário religioso e a autoridade por trás dele. Os artistas da Disney, que animaram o filme de Victor Hugo “Corcunda de Notre Dame” usou a imagem de luz emitida a partir de vitrais na famosa catedral gótica para transmitir isso. A força do significado dos vitrais na imaginação popular não é susceptível de diminuir. A experiência convincente de uma catedral gótica, com vitrais, como a de Chartres, assegura sua atração continuada como destinos turísticos e sua natureza duradoura como um lugar para conexão espiritual. 

A ANUNCIAÇÃO
JAN VAN EYCK – GALLERY OF ART,
WASHINTON, DC.





ILUSTRAÇÃO DO FILME 
"CORCUNDA DE NOTRE DAME" 
DISNEY.





Vitral - Técnicas de vidro

As técnicas tradicionais de vitrais foram claramente estabelecida por volta do século XI, que segue até hoje. Detalhes do processo medieval, o mesmo usado por alguns artistas, são conhecidos a partir de um tratado técnico sobre as artes escritas por volta de 1100 por um monge alemão, Teófilo.
O processo começa com sílica, o principal componente da areia. Com a areia é misturada uma potássio de madeira de faia queimada (potash of burned beechwood) como um fundente para baixar o ponto de fusão da sílica. O uso da cal segue, para estabilizar a mistura.
O vidro Medieval foi feito em fornos de cúpula com um vaso de argila servindo como o base. Pó de óxidos metálicos, os mesmos utilizados para fazer tintas, foram adicionados ao vidro fundido para produzir uma gama relativamente estreita de cores: azul, purpura e verde.

Peças de vidro eram produzidos por meio de um cana que recolhia a massa quente do forno, utilizando dois métodos, cada um dos quais tem início com uma bola de vidro fundido em uma forma especial. A primeira, que produz o vidro de manga (muff glass),  levou peças feitas a partir de um cilindro de vidro separada da cana, que seria marcado e achatado ainda quando quente para produzir o vidro plano.
 A outra técnica, chamada de "Coroa " (Crown glass), começou como esferas sopradas e giradas, achatando o vidro pela força centrífuga.  Ambos são métodos demorados, acrescentando muito o custo de vitrais na Idade Média.

Um único painel pode ser constituída por centenas de peças individuais de vidro. As peças eram geralmente pequenas e, muitas vezes falhas, contendo muitas impurezas, bolhas e bordas irregulares. Estas imperfeições estão entre a atração especial do vitral medieval, conferindo-lhe uma característica unica de brilho e cor. Mais tarde, John La Farge e Tiffany introduziu imperfeições em suas criações. Da mesma forma, Frank Lloyd Wright usou  "vidro semeado"(seeded glass), assim chamado porque ele por incorpora pequenas bolhas que dispersam a luz, para criar uma qualidade de vibração.








PROCESSO DE PRODUÇÃO DO VIDRO




Vitral Românico: C. 1050-1150


Dependente do contexto arquitetônico para o seu desenvolvimento, os vitrais se tornam um destaque artístico até o design tradicional das igrejas ser radicalmente repensado no final do período românico. Provavelmente não é coincidência que nenhum exemplo intacto de vitrais tenha sobrevivido antes do século XI, que foi quando surgiram  novas circunstâncias culturais e teológicas,  favorecendo o crescimento da arte. Durante essa idade, aconteceram grandes mudanças culturais e intelectuais que conduziria a Europa da Idade das Trevas sem uma grande expansão de consciência. Para observadores contemporâneos, como o monge Cluniac Raoul Glaber,  parecia que o  mundo foi se refazendo.
O mais antigo exemplo de sobrevivência de vitrais, desde o Românico é a cabeça de Cristo da Abadia de Weissembourg,  perto da Alsácia.  A cabeça é pintada em vidro transparente, ou branco. A imagem é fortemente linear,  com aplicação da grisalha com traços grossos, quase grotescos, dispostos na parte dos olhos, cabelo e barba, assim como a veladura ocre que modela as sombras.
Entre a cabeça Wissembourg e o trabalho seguinte sobrevivente de vidro colorido encontra-se uma quantidade considerável de tempo. Um grupo de quatro profetas da Catedral de Augsburg, sobrevive fora de um conjunto maior que data do século XI ou início do século XII.

Ao longo do séculoXII, uma segunda onda de prédios da igreja românica que começou principalmente envolveu a construção de catedrais. Os vitrais românicos atingiram o seu pico com os projetos de mudança da arquitetura eclesiástica no século XII.  

HEAD OF CHRIST 
MUSÉE DE L’OEUVRE DE NOTRE DAME 
STRASBOURG, FRANCE 






THE PROPHETS 
CATHEDRAL OF SAINT MARY
AUGSBURG, GERMANY





   Vitrais Góticos
A dualidade da luz e história

O desenvolvimento de vitrais no período gótico é precedida por uma longa história  mal documentada.
Na nova forma, o opaco, arte estática pictórica da antiguidade foi transformada em imagens carregadas com o princípio a luz.
A qualidade luminosa dos vitrais corresponderam aos conceitos metafísicos de luz e espiritualidade desenvolvidas pelos primeiros teólogos cristãos. O Vitral foi visto como um mediador entre os reinos terrenos e divinos. A aura de luz colorida foi facilmente interpretada como uma manifestação metafórica da força divina e do amor. E também era completamente interligado para que os telespectadores entende-se em a representação de uma imagem ou uma história com o que eles sentiam que era a fonte sublime de significado para a história. 



A origem  do estilo gótico


A primeira vez em que houve uma retratação bem diferente de temas espirituais foi aproximadamente em 1144 graças à luz e cor que desempenharam um novo papel, enfatizando a imagem de “reino divino” em capelas e ambientes afins.

BASÍLICA DE ST. DENIS
Situada em Paris e construída no século VII, passou por alterações, assim sendo considerada o primeiro edifício verdadeiramente gótico. As reconstruções não tiraram sua beleza excepcional. As janelas retratam a vida de alguns santos, de uma forma sequencial lógica de acontecimentos importantes, o que marca uma diferença da exposição de imagens religiosas em vitrais. Estes equivalem a textos visuais explicando as experiências terrenas de figuras sagradas no cristianismo.
O esquema de cores é complexo, há uma ênfase marcante na vida terrena, dando as cenas uma realidade viva.
Os vitrais são incorporados a Basílica graças as suas modificações estruturais, com a eliminação de paredes entre as colunas de apoio, que possibilitaram a combinação de iluminação divina com luz natural. Foi também o primeiro edifício a conter rosáceas. 



A catedral gótica: 1200-1250


A ascensão das grandes catedrais góticas foi em um dos períodos mais dinâmicos da civilização ocidental. O lado espiritual da época era forte e vibrante, a essência da inteligência divina foi sentida para ser assim trazida do céu e derramada sobre a humanidade. Uma força e fé mais potente ainda com a veneração de Maria como a Mãe de Cristo, sempre simpática e amorosa universalmente, considerada então como a “Rainha dos céus”.
A maioria das catedrais foram iniciadas no séc. XIII e muitas sobrevivem até hoje.
Como já retratado, a estrutura arquitetônica gótica diferencia-se da românica por possuir aberturas entre os pilares ao eliminar os suportes, promove à luz uma síntese dinâmica, tipicamente medieval.




ROSÁCEA
BASÍLICA ST. DENIS, PARIS


BASÍLICA ST. DENIS, PARIS







Catedral de Chartres


A catedral de Chartres situada na França é o exemplo mais antigo do pleno desenvolvimento da arquitetura gótica. Após passar por um incêndio em 1194 e ser destruída toda praticamente, foi reconstruída e finalizada em 1220.
Apesar de estar no contexto gótico, ela não possuía aberturas nas paredes, o que resulta em uma escuridão notável em seu interior.
A maior parte do vidro contido na catedral data-se do século XIII, e os temas retratados em seus vitrais são variados conforme os interesses dos doadores. Um terço das janelas foi pago por guildas das cidades, nessas janelas o sagrado e o profano se encontram e fundem-se. A qualidade de vida e o ambiente comercial e urbano são decisivos para essas doações. O restante das doações foi feito por eclesiásticos e pela realeza francesa. São janelas vibrantes e em grande escala, modelo seguido pelas igrejas mais importantes construídas posteriormente.
Uma das maiores glórias de Chartres são as rosáceas, obras altamente complexas, tanto na técnica quanto em sua simbologia. O assunto geral retratado é Maria ou Cristo no céu, sempre no centro de uma série de símbolos organizados concentricamente. Foram pensadas como os “olhos do céu”, tanto pela luz, como para os papéis de Cristo e Maria ao disseminar todo o conhecimento e a salvação.


CHARTRES CATHEDRAL 
CHARTRES- FRANCE


CHARTRES CATHEDRAL 
CHARTRES- FRANCE





O ESTILO RADIANTE OU GÓTICO TARDIO

Concentraram-se em Paris os maiores talentos franceses reunidos pela corte Francesa durante o reinado de Luís IX no início do século XIII. A apreciação da arte como experiência vital dava seus primeiros indícios.
As janelas tomam a maior proporção possível. O esquema rendilhado que preenche o topo das janelas junto à grades é complexo e altamente ornamentado. Um sistema fortemente linear e vertical.
Cores densas e saturadas são substituídas por tons mais leves e menos contrastantes.
Esse estilo refletia a cultura urbana sofisticada da Corte Real de Paris, o refinamento do vitral foi rapidamente espalhado para terras germânicas, Europa central e Espanha.
Os vitrais produzidos em larga escala, espalharam-se em duas ou mais áreas da janela, fato que permitiu mais luz para a catedral.
A liberdade dos artistas era como se fosse proporcional a extensão das janelas. Assumindo cada vez mais um caráter decorativo.
Um estilo que sem dúvidas predomina na grandiosidade da história dos vitrais.

SAINT-CHAPELLE 
PIERRE DE MONTREUIL
PARIS, FRANCE





BIBLIOGRAFIA

 Wyli, Elizabeth e Sheldon Cheek - The aet of stained and decorative glass.
http://www.vitrais-westminster.com.br/nt_html/29.html  > acessado em 18 de abril de 2012 ás 15:00






por Chayene Ferreira e Priscilla Pinheiro











sábado, 21 de abril de 2012

William Morris Glass Exhibit

The Days of Creation - Edward Burne Jones and William Morris

Louis Comfort TIFFANY

Colombarium, Columbarium - San Francisco


Vitrais Decorativos do século XIX

A origem do vitral, segundo historiadores, remota à Idade Média, onde fragmentos do século IX, do rosto de Jesus Cristo, foram encontrados na Alemanha.
Foram muito utilizados neste período não só para embelezar os templos, mas com o objetivo de catequizar o povo por meio de cenas, imagens e símbolos representativas do antigo e novo testamento, pois naquela época pouca gente sabia ler. Além de transmitir a sensação de harmonia etérea através da luminosidade das cores.
A partir do século XIX é que o vitral foi desvinculado a abordagem religiosa e passou a ser explorado como elemento decorativo, tornando-se grande aliado daqueles que buscam efeitos mais ricos e uma decoração mais completa.
A produção do vitral é essencialmente a mesma de séculos atrás, salvo algumas inovações. O vitral alia tradição e design, atendendo desta forma a diversas as necessidades decorativas e funcionais, resultando em soluções para diferentes ambientes.
O vitral pode ser adaptado a diversas esquadrias como em ferro, em madeira, PVC ou alumínio. Pode ser adaptado a vários ambientes e usos como; clarabóias, portas, divisórias, biombos, espelhos, luminárias, lustres, mesas, totens para jardim, entre outros.

As Técnicas podem ser dividas em:

Técnica do chumbo-estanhado: os vidros coloridos e/ou incolores texturizados são cortados de acordo com molde prévio (projeto) e unidos por perfis estanhados.

Técnica do Chumbo-estanhado com pintura de forno: a técnica mais tradicional, cujo processo é semelhante ao anterior. Acrescenta-se a etapa da pintura, utilizando pigmentos importados como sépia e outras cores sobre o vidro que é queimado em forno. Esse processo de pintura e queima pode ocorrer mais de uma vez dependendo do desenho do desenho da peça a ser executado. A tinta adere e funde ao vidro impedindo que haja desgaste pelo tempo ou que possa ser riscada ou desbocada.

Mosaico em Vidro: técnica desenvolvida recentemente, porém em muito difere em sua execução da técnica tradicional. O princípio é semelhante ao do mosaico tradicional; porém o material utilizado pode variar. O mosaico em vidro pode ter como base o próprio vidro incolor permitindo transparência e a passagem de luz no vitral tradicional. Pode também ser colocado sobre uma base de ardósia, proporcionando um efeito semelhante ao mosaico tradicional, sendo instalado diretamente a parede, porém com o brilho e a vivacidade das cores dos vidros autenticamente coloridos.

Chumbo estanhado sem pintura de forno
 Chumbo estanhado com pintura de forno 

Chumbo-estanhado com pintura de forno

Técnica do Mosaico



Movimento Pré- Rafaelitas

A Inglaterra vitoriana que venceu Napoleão retornou à industrialização de forma tardia. Os enclausurados no arquipélago fortaleceram seu sistema naval, o poder militar e o moralismo. A hipocrisia vitoriana que se opunha às idéias revolucionárias teve impacto no modus operandi da arte, fez socialmente a população retroceder o séc. XIX uma expressão cultural teve importância mundial.
Os industriais tinham que reaver o tempo perdido e tentar igualar a Inglaterra ao desenvolvimento técnico-científico de outras nações. Nesse processo os trabalhadores foram explorados, rebaixados culturalmente e a arte existente era subutilizada. O movimento Pré-Rafaelita, surge por oposição ao moralismo na tentativa de corrigi-lo e instigar a população a apreciar as artes, propondo temas bucólicos. Essa poética de reviver o ideal cavalheiresco afirma a necessidade de um novo naturalismo, porém o fio condutor não deveria ser a natureza, e sim a técnica pictórica residente em cada artista.

Willian Morris

Willian Morris (1834-1898) foi um dos incuráveis neo-românticos da sua época, liderou um revivalismo na Inglaterra vitoriana e capitalista. Baseado nas Artes e Ofícios da idade medieval, influenciado pelo movimento Pré-Rafaelitas, foi inspirador-mestre do Arts and Craft Movement. Era pintor de papéis de parede, tecidos padronizados e livros, além de escritor de poesia e ficção.
Morris nasceu em Walthamstow, próximo a Londres. Sua família era rica. Em 1848, iniciou os estudos no Marlborough College, completando em Exeter Collage de Oxford, onde estudou arquitetura, arte e teologia. Foi  influenciado por John Ruskin e na qual conheceu seus amigos e colaboradores de toda a vida, Dante Gabriel Rossetti, Edward Burne-Jones, Ford Madox Brown e Philip Webb como esses Morris fundo a Morris, Marshall, Faulkner & Co., ele também conheceu a esposa, Jane Burden, uma mulher da classe trabalhadora.
Willian Morris teve uma profunda influência nas arte visuais e no desenho industrial dos fins do século XIX. Sobre o desenho tipográfico, Morris propagava: “Letters should be designed by artists, not by engineers” -  “As cartas devem ser concebidas por artistas, e não por engenheiros.”
Com o seu paradigma saudosista da Idade  Média, Morris quis reafirmar a qualidade do trabalho manual sobre a máquina industrial da era do Imperialismo. Ele associou a produção mecânica ao sistema capitalista e, por conseguinte, pensava que a revolução socialista deteria a mecanização do trabalho e substituiria os grande aglomerados urbanos por pequenas comunidades, onde os objetos de utilidade seriam produzidos por processos artesanais.
Condenou o sistema econômico de seu tempo e refugiou-se na contemplação da Idade Média, quando “cada homem que fabricava um objeto fazia ao mesmo tempo uma obra de arte e instrumento útil."
O seu conflito trágico da vida era o seu desejo não realizado de criar objetos belos a preços acessíveis – ou mesmo de graça – para as pessoas comuns, enquanto que o resultado na vida real era sempre a criação do objetos extremamente caros para uma minoria óbvia.
A Irmandade Pré-Rafaelita foi o movimento artístico que Morris e os outros se tornaram famosos. Eles evitavam a manufatura industrial barata de artes decorativas e da arquitetura e favoreciam um retorno ao artesanato, elevando os artesãos à condição dos artistas.
Liderou o movimento das pequenas empresas privadas no reino Unido, que integrou famosas oficinas como Vale, Eragny, Essex House e Dove.
Ao completar seu estudos em 1856, Morris começou a trabalhar num escritório de arquitetura GE Street, mas logo se viu cada vez mais atraídos para as artes decorativas. Ele e Webb construíram a Casa Vermelha em Bexleyheath em Kent, o presente de casamento de Morris à Jane Burden. Nos anos seguintes (1857-1862) tornou se pintor profissional. Com sua experiência em arte e arquitetura foi fundada em 1861, juntamente com Dante Gabriel Rossetti, Burne-Jones, Madox Brown e Philip Weeb a Morris, Marshall, Faulkner & Co., uma firma de arquitetura e desenho industrial financiado por ele. Através desta empresa, Morris criou um revivalismo de cultura na Inglaterra vitoriana baseava-se nas artes e ofícios da Idade Média como um paradigma do primado do homem sobre a máquina. 
Esse movimento atraiu pessoas de todo o mundo e em 1875 a empresa foi renomeada Morris & Co., com Morris como único proprietário. Para a maior parte de sua vida, Morris está intensamente preocupado para preservar as artes e ofícios medievais  aversão as formas modernas de produção em massa. Em 1883 fundação a Federação Democrática Social e, posteriormente, organizou a Liga Socialista, tentando contrariar com sua política utopista a orientação marxista do movimento operário dos fins do século XX. Entre as obras que escreveu, destaca-se a novela utópica ‘Tales from Nowhere’.
Willian Morris começa a desenvolver uma prolífica atividade como artista-artesão, desenhista, impressor, poeta, escritor, ativista político, sempre tentando preservar as artes e ofícios medievais, sempre em guerra com a produção em massa, típica do modo de produção industrial e capitalista.
Em 1891 Morris fundou a editora Kelmscott Press em Hammersmith, Londres para produzir exemplos de design aprimorado de impressão e livros. Ele desenvolveu tipos claros de letras, tais como seu tipo ‘dourado’ romano, que foi inspirado pelo tipo do antigo tipógrafo veneziano Nicolaus Jenson, e bordas decorativas mediavalizadas pra livros que eram inspirados pelos incunábulo do século XV e suas ilustrações talhadas em madeira. A seleção de papel e tinta e a preocupação com  a integração completa entre tipo e decorações na páginas que fez da Kelmscott Press a mais famosa das gráficas particulares do Movimento da Artes e Ofícios. Ela operou até 1898, produzindo 53 volumes e inspirando outras gráficas particulares.
Também foram editados autores clássicos, sendo mais conhecida a obra-prima The Works of Geoffrey Chaucer, um "in-folio" de 556 páginas que foi ilustrado com xilogravuras segundo desenhos do artista Burne-Jones e impressa na Kelmscoot Press em 1896, ano da morte de Willian Morris.
Para desenhar e imprimir estas obras, Morris estudou em detalhe, entre outros, as iniciais e osbordes de Peter Löslein e Bernhard Maler, artistas que trabalharam para prototipógrafo alemão Erhard Ratdolt (1474 – 84).
Após a morte de Morris, o movimento das Private Presses (oficinas de impressa particulares) intensificou-se na Inglaterra. A "Essex  House Press" de Ashbee adquiriu os bens  Albion da oficina da Morris e contratou alguns empregados da Kelmoscott Press.

Edward Burne-Jones

Edward Burne-jones (1833 – 1898) foi um artista e designer Inglês, envolvido no rejuvenescimento da tradição de vitrais na Inglaterra. Associado à Irmandade Pré-Rafaelita, e em grande parte atraído pelos Pré-Rafaelitas no mainstream da arte britânica.  Trata-se do mais importante pintor da segunda geração Pré-Rafaelita, um homem poético jovem de Birmingham que, como Morris, estava se preparando para uma carreira na Igreja, ele nunca teve qualquer formação arte acadêmica e, consequentemente desenvolveu sua pórpria abordagem muito diferente, utilizando modelos medievais como modelo, mas revigorante com um olhar completamente novo e moderno.
Burne-Jones nasceu em Bennetts Hill, no centro de Birmingham. Era filho do escultor dourador Bennetts Hill, sua mãe morrer seis dias após o nascimento , foi criado pelo seu pai e por uma governanta.
Estudou na escola Rei Edward, em Birmingham, onde foi um aluno bem sucedido academicamente, freqüentou as aulas de arte. Edward Jones como era então, tornou-se um cristão devoto, e  em seguida estudou Teologia na Faculdade de Exerter, Universidade  de Oxford, em 1853, sua intenção era tomar ordens sacras, mas aconteceu que ele fez amizade como poeta Willian Morris como um resultado de interesse mútuo na poesia ele foi influenciado por John Ruskin. Nesse meio tempo, ele descobriu o trabalho de Thomas Malory Le Morte d’Arthur que tanto influenciaria ele em sua vida. Edward Jones se tornou-se agnóstico, e a arte substituiu a religião em sua vida.
Em Londres, meados da década de 1850 ele conheceu seu herói artístico Rossetti, que se tornou seu mentor, ele ficaram amigos até  a morte de Rossettti em 1882. Jones se mudou para Londres, dividiu quartos com Morris, ajudou Rossetti na criação do mural vencida na União Oxford.
Em 1860, Burne-Jones se casou com Georgina MacDonald.
Burne-Jones era um indivíduo nervoso. Ele combinou uma ascese monacal, um amor místico da lenda antiga, e um senso de humor negro. Ele tinha uma característica clássica artística de sofrer um colapso nervoso após a conclusão de uma obra importante.
Burne-Jones trabalhou como designer de vitrais na famosa empresa de Willian Morris a "Morris, Marshall, Faulkener & Co.", em 1861, praticamente até o fim de sua vida.Um dos seus últimos projetos as janelas magníficas de St. Phillips Catedral, em Brimingham.
Burne-Jones viajou para a Itália em 1859, com John Ruskin, onde viu e admirou os primeiros pintores renascentistas italianos como Botticelli, da Vince, Michelangelo e Mantegna, cujo trabalho ele teve uma grande inspiração. Ele admirava Dante Gabriel Rossetti seguindo estilisticamente até por volta da década de 1860 quando desenvolveu seu estilo próprio.
Em 1970 tornou-se gradualmente mais bem-sucedido,  seus patronos eram formados por um círculo fechado de pessoas ricas e sofisticadas. Ele fez amizade com o aristocrata artista George Howard, Earl of Carliste, que produziu alguns desenhos excelentes dele. Sua desconfiança, e relutância em expor publicamente,  ainda representava o desconhecimento do público geral. Em 1877, Burne-Jones foi persuadido a expor na galeria do governador, e praticamente durante a noite tornou-se um pintor famoso. Na década de 1880, ele até ofuscou Millais & Leighton, sendo considerados os maiores artistas vivos.
Em 1890 sua saúde piorou, associado a morte de Willian Morris, em 1896,na qual foi golpe esmagador. Burne-Jones morreu de insuficiência cardíaca em 1898, e  suas cinzas foram levadas para a Igreja de Rottingdean, Sussex, onde ele mantinha uma casa nas férias.
Após a morte de Burne-Jones, houve uma exposição memorial de sua obra no inverno de 1898, na "Galeria Novo". Depois disso, a próxima exposição aconteceu somente em1975, uma indicação de como má arte vitoriana foi considerada, na maior parte do século 20. Em 1998 houve uma grande exposição de Burne-Jones pela comemoração do centenário de sua morte. A exposição viajou para Nova York, Paris e Birmingham.

 Sir Tristram weds Isoude
Designer: Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
1862
Esta janela - número 5 da série - foi originalmente criado para a casa de Walter Bradford Dunlop, um patrono Pré-Rafaelita.

 Sir Tristram nas madeiras
Designer: Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
1862
Esta janela - número 6 da série - foi originalmente criado para a casa de Walter Bradford Dunlop, um patrono Pré-Rafaelita.
 Tennyson Janela Memorial
Designer: Sir Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
1899
Construção: Igreja de São Bartolomeu
Localização: Haslemere (UK)
São Lucas
Designer: Sir Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
Lanercost Priory
Localização: Lanercost, Cumbria (UK)


Louis Comfort Tiffany

Durante toda a sua vida Louis Confort Tiffany (1848 -1933) consegui ser um pintor, designer de interiores, desenhista de vitrais e luminárias em vitrais, mosaicos de vidro, vidro soprado, cerâmica, jóias e trabalhos em metais e um  jardineiro ávido. Atualmente ele é reconhecido como um dos artistas mais influentes da América, designers e  artesãos de seu século.
Louis Comfort   Tiffany  era filho de Olivia Avery Young e  Charles Lewis Tiffany, fundador da famosa joalheria  Tiffany & Co. da cidade de Nova Iorque.
Desde criança Tiffany  viveu circundado de coisas belas e refinadas que o pai hábil comerciante comprava durante as suas numerosas viagens de negócios na Europa. Antes da loja ser uma joalheria para milionários esta vendia artigos procurados como lagos japoneses, leques e outras curiosidades luxuosas e sobretudo exóticas. 
Tiffany herdou do pai o amor pela beleza e pela raridade além de grande capacidade para negócios e para o comércio, porém seu primeiro interesse  foi na pintura. Na década de 1860 e 1870 Tiffany estudou com o pintor paisagista  americano George Inness, combinado o uso de luz, cor, natureza no seu trabalho Tiffany recebeu elogios de seus trabalhos a óleos e aquarelas, que incluíam cenas de suas viagens na Europa, Norte da África, Médio Oriente, mundo Islâmico, a cultura chinesa, a arte japonesa.Onde fosse observava e desenhava particulares e detalhes decorativos que colhia no ambiente: particularidades arquitetônicas, arcos, cúpulas, objetos decorativos, luminárias ou lanternas e ladrilhos decorados, mas sobretudo ficaram impressas na sua mente os vitrais das catedrais góticas.
Tiffany escolheu a arte como carreira e em 1879 havia se estabelecido como um artista sério, dispondo de uma riqueza que lhe permitia se dedicar a seus interesses sem nenhum problema.
Em 15 de maio de 1872 Norwich Connecticut,  Tiffany casou-se com Mary Woodbridge eles tiveram quatro filhos:
·         Mary Woodbridge Tiffany (1873-1963)
·         Charles Louis Tiffany I (1874-1874)
·         Charles Louis Tiffany II (1878-1947)
·         Hilda Godart Tiffany (1879-1908)
Em 1875  iniciou experiências com vidro. Durante as suas viagens havia colecionado vidros gregos e romanos e  vidros orientais, além de uma infinidade de outros objetos de gosto exótico e em  1878 abriu sua própria vidraçaria. Deste movimento em diante Tiffany começou a experimentar e a patentear sem pausa novos tipos de vidros com transparência e  coloração diversas  com efeitos profundamente originais e se transforma no mais popular desenhista  de vitrais medievais. 
Os artesãos medievais faziam os seus vitrais compondo vários pedaços de vidro recortado unindo-os com uma calha de chumbo, que hoje chamamos de vitral a chumbo ou vitral tradicional. Eram pintados sobre o vidro sombras e nuances pra definir as figuras e rostos com a técnica da grisallia (pintura cozida no forno). Partindo desta técnica Tiffany estudou e experimentou ir além , procurando obter apenas com o vidro colorido efeitos de profundidade e de relevo, de estrutura e de sombra.
Como uma paixão que amadurecerá lentamente, levando a resultados técnicos e estéticos pelos quais se transformou famoso em todo o mundo. No final do séc. XIX criou uma técnica de trabalhar o vidro artístico que leva o nome Tiffany.
Em 1879, Tiffany se uniu aos artistas Lockwood de Forest, Candance Wheeler e Samuel Colman e fundou a Louis Comfort Tiffany e Artistas Americanos Associados. Graças a seu grande talento sua capacidade de liderança e os contatos de seu pai, o trabalho do grupo decolou.
Em 1880 a 1881,  Tiffany começa a desenhar vitrais de notável beleza. Seu estilo único se tornou uma força motriz por trás do estilo Art  Nouveau emergente, desafiando o estilo vitoriano atual ornamentado. Art  Nouveau usado de fluxo livre projetos baseados na natureza que exemplifica as características prevalentes em criações anteriores de Tiffany como pintor de paisagens. O uso da luz, cor e natureza assumiu maior importância na obra de Tiffany como ele desenvolveu a sua abordagem única. Tiffany queria elevar artes decorativas ao nível das artes plásticas, à disposição de um público amplo. Nos Estados Unidos, obtém enorme  sucesso com os seus trabalhos e suas obras são de uma beleza extraordinária.
Realizou trabalhos de grande impacto estético na prestigiosa sede do governo americano, a Casa Branca uma parede de vidro que vai do chão até o teto, encomendada pelo presidente Chester A. Arthur. O interior da casa do escritor Mark Twain também é obra de Tiffany e seus associados. Os painéis foram elaborados em 1881 e continuam lá até hoje.
Esta técnica se dedicou com grande sucesso devido à possibilidade que oferecia de criar figuras em modo muito mais flexível e minucioso comparada à técnica que utilizava a calha de chumbo. Além disso a técnica Tiffany consentiu o desenvolvimento da tridimensionalidade, permitindo a criação de numerosos tipos de objetos.
Ele incorporou Tiffany Glass Company em 1º de dezembro de 1885, que mais tarde ficou conhecido como Tiffany Studios.
Depois da morte da sua  esposa, Tiffany se casou com  Louise Wakeman Knox em 09 de novembro de 1886 e tiveram também quatro filhos:
·         Louis Comfort Tiffany II (1887-1974)
·         Julia DeForest (1887-1973)
·         Annie Olivia Tiffany ( 1888- 1892)
·         Dorothy Timble Tiffany (1891-1979)
Em 1893 , Tiffany construiu uma nova fábrica, chamada Tiffany Glass Furnaces, localizada em Corona Queens, Nova York. Naquele mesmo ano, sua nova empresa introduziu o termo “Favrile”( é um tipo de vidro iridescente arte em vidro desenhado. Difere-se da maioria dos vidros por que sua cor não é apenas na superfície, mas incorporado no corpo) em conjunto com a sua primeira produção de vidro soprado. Alguns exemplos iniciais de suas lâmpadas foram exibidos na Feira Mundial de Chicago de 1893. Ele registrou a Favrile  em 13 de novembro de 1894. Em seguida espalhou o uso desta palavra para toda a sua produção de vidro, esmaltes e materiais cerâmicos. As primeiras luminárias produzidas comercialmente são aproximadamente do ano de 1895. Grande parte da produção da sua companhia foi realização de vitrais e criação de luminárias, embora sua empresa projetou uma gama completa de artigos decorativos para interiores. No seu auge, a sua fábrica tinha mais de 300 artesãos.
Em 1895, o vidro foi exibido na galeria Samuel Bing “ L’Art Nouveau” em Paris.
Em 1902, ele se tornou diretor de arte da lendária companhia do seu pai, Tiffany & Co. em Nova York. Ele projetou para a empresa vidros coloridos e luminárias de mesa, que foram feitas em mais de uma edição. Tiffany também produziu vasos de vidro, azulejos, mosaicos e vitrais.
Tiffany manteve uma estreita relação familiar com a companhia Tiffany Company. Muitos dos produtos que ele produziu foram vendidos lá. A Tiffany Studios manteve em atividade até 1928.
As  peças que ele produziu entre os anos de 1890 e 1918 foram magníficas, exóticas e da mais alta qualidade. Ele produziu em massa trabalhos de alta qualidade superior em excelentes detalhes artesanais e ele patenteou vários tipos de vidros, entre ele o vidro iridescente chamado “Favrile”.
Ttiffany morreu em 1933, a popularidade de suas obras decorativas diminuiu com o aumento de Arte Moderna e do expressionismo. Por duas décadas os desenhos de Louis Comfort  Tiffany foram esquecidos. Foi nas primeiras amostras retrospectiva Tiffany que os museus e colecionadores redescobriram seus objetos. Atualmente os desenhos de Louis Comfort Tiffany são honrados e valorizado em todo o mundo, confirmando o legado de Tiffany como um visionário do design Art Nouveau.

 Evening Landscape - Tiffany Studios, c. 1910 

 Landscape with Waterfall - Tiffany Studios, early 1920. 
 Christ and the Apostles - Tiffany Glass & Decorating Company, c. 1890 

Girl with Cherry Blossoms - Tiffany Glass & Decorating Company, c. 1890 

Wisteria Lamp

John La  Farge


John La Farge (1835 – 1910) foi um pintor, muralista, vitralista, decorador e escritor. Talvez o artista mais versátil americano de seu tempo, foi inovador nas pinturas de paisagens que antecipou o trabalho dos impressionistas franceses, criou os primeiros grandes  murais norte-americanos, reuniu impressionantes vitrais, e executou aquarelas notáveis.
John La Farge nasceu em Nova York , seus pais eram franceses da alta sociedade recebeu uma educação bilíngüe.
O interesse pela arte começou durante seus estudos na Universidade Mount St. Mary  e no Colégio de São  João (agora Fordham University). Inicialmente ele pretendia estudar Direito. Isso mudou depois de sua primeira visita a Paris em 1856. Estimulado pelas artes na cidade, ele estudou com Thomas Couture e se familiarizou com as pessoas notáveis e literárias. La Farge posteriormente estudou como pintor  William Morres Hunt em Newport.
Os primeiros desenhos de La Farge são paisagens feitas em Newport, Rhode Island, estas mostram originalidade acentuada, especialmente no manuseio de valores da cor. Ele foi o pioneiro no estudo da arte Japonesa, influência vista em seus trabalhos. Especula- se que ele pode ter comprado suas primeiras gravuras japonesas em Paris em 1856, e esse interesse foi provavelmente incentivado por seu casamento 
com Margaret Perry em 1860. Nos anos 1860, La Farge fazia uso de idéias de composição em suas pinturas para criar efeitos que parecia estranho, vazio e desequilibrado pelos padrões ocidentais.
Em 1869, La Farge publicou um ensaio sobe a arte japonesa, o primeiro escrito de um artista ocidental, no qual ele observou particularmente das composições assimétricas, horizontes altos e de cor clara, acrescido de gravuras japonesas.
As qualidades radicais da arte La Farge, começaram aparecer com Trinity Church em Boston, o primeiro grande projeto decorativo neste país executada por um pintor. Tornou-se cada vez mais envolvido na decoração em grande escala e projetos de murais, tanto para as igrejas e as residências de milionários emergente da América. Na década de 1870 e inicio  de 1880, ele começou seu próprio estilo.
Em 1886, La Farge embarcou para o Japão com seu amigo Henry Adams, cuja esposa havia acabado de cometer suicídio. Buscando nas viagens  meio de escapar dessa tragédia, ele pediu a La Farge para se juntar a ele. Sem dúvida, parcialmente devido a sua infelicidade pessoal, Adams era altamente crítico do que viu no Japão. No entanto La Farge parece ter sido profundamente comovido com as estátuas japonesas de Kwarmon, a personificação da sabedoria e compaixão. Após retornar aos Estados Unidos, Adams pediu a Augusto escultor Saint-Gaudens para criar uma figura semelhante para o túmulo de sua esposa em Rock Creek Cemitério, Washington DC, delegando a La Farge a tarefa de supervisionar o escultor, e explicar a ele o conceito japonês de Kwarmon. A pintura que La Farge fez de Kwarmon pode ser visto como um desdobramento dessa estátua, agora muitas vezes intitulado de “Memorial Adams”.
La Farge investigando os problemas das cores levou-o a experimentar este especialmente por meio de vitrais. Ele conseguiu não só rivalizar com deslumbramento da janela medieval, mas na adição de novos recursos por sua invenção do vidro opalescente e seus métodos originais de sobrepondo e soldagem de material. Entre muitas obras-primas são a janela “Batalha de Harvard” e “Cloisonné” janela “Peacock” no Worcester Arte Museu.
Durante 1859-70 ele ilustrou “Enoch Arden” e “Browning” (Homens e Mulheres). Largura de observação e de concepção estrutural, e uma vivida imaginação e senso de cor são representadas murais. Seu primeiro trabalho de pintura mural foi feita em Trindade Igreja, Boston em 1973. Depois seguiu seus enfeites na Igreja da Ascensão e Igreja São Paulo, Nova York.
Foi presidente da Sociedade dos Artistas norte-americanos e da Sociedade de pintores murais e se tornou um dos primeiros sete membros da Academia Americana de Artes e Letras. Ele contribuiu amplamente para revistas e autor de vários livros sobre pintura, história da arte. Desfrutando um extraordinário conhecimento de línguas (antigas e modernas), literatura e arte. 
Pelo sua  personalidade e conversação reflexiva influenciava muito todos os que o conheciam. Ele morreu em 1910, Providence.







 Referência Bibliográfica
 MORRIS, Elizabeth – Stained and Decorative Glass.


Fontes
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http://www.foroxerbar.com/viewtopic.php?t=7835http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/John_LaFarge&ei=4taAT5DqJsS80QGn3t3WBw&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=8&ved=0CEIQ7gEwB  > acessado em 06 de abril 2012 às 20:48
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http://www.nndb.com/people/013/000206392/ > acessado em 06 de abril 2012 às 21:10 

Taciane Silveira Souza.