A origem do vitral, segundo
historiadores, remota à Idade Média, onde fragmentos do século IX, do rosto de
Jesus Cristo, foram encontrados na Alemanha.
Foram muito utilizados neste
período não só para embelezar os templos, mas com o objetivo de catequizar o
povo por meio de cenas, imagens e símbolos representativas do antigo e novo testamento,
pois naquela época pouca gente sabia ler. Além de transmitir a sensação de
harmonia etérea através da luminosidade das cores.
A partir do século XIX é que o
vitral foi desvinculado a abordagem religiosa e passou a ser explorado como
elemento decorativo, tornando-se grande aliado daqueles que buscam efeitos mais
ricos e uma decoração mais completa.
A produção do vitral é
essencialmente a mesma de séculos atrás, salvo algumas inovações. O vitral alia
tradição e design, atendendo desta forma a diversas as necessidades decorativas
e funcionais, resultando em soluções para diferentes ambientes.
O vitral pode ser adaptado a
diversas esquadrias como em ferro, em madeira, PVC ou alumínio. Pode ser adaptado a
vários ambientes e usos como; clarabóias, portas, divisórias, biombos,
espelhos, luminárias, lustres, mesas, totens para jardim, entre outros.
Movimento Pré- Rafaelitas
A Inglaterra vitoriana que venceu
Napoleão retornou à industrialização de forma tardia. Os enclausurados no
arquipélago fortaleceram seu sistema naval, o poder militar e o moralismo. A
hipocrisia vitoriana que se opunha às idéias revolucionárias teve impacto no modus operandi da arte, fez socialmente
a população retroceder o séc. XIX uma expressão cultural teve importância
mundial.
Os industriais tinham que reaver
o tempo perdido e tentar igualar a Inglaterra ao desenvolvimento
técnico-científico de outras nações. Nesse processo os trabalhadores foram
explorados, rebaixados culturalmente e a arte existente era subutilizada. O
movimento Pré-Rafaelita, surge por oposição ao moralismo na tentativa de
corrigi-lo e instigar a população a apreciar as artes, propondo temas
bucólicos. Essa poética de reviver o ideal cavalheiresco afirma a necessidade
de um novo naturalismo, porém o fio condutor não deveria ser a natureza, e sim
a técnica pictórica residente em cada artista.
Willian Morris
Willian Morris (1834-1898) foi um
dos incuráveis neo-românticos da sua época, liderou um revivalismo na
Inglaterra vitoriana e capitalista. Baseado nas Artes e Ofícios da idade
medieval, influenciado pelo movimento Pré-Rafaelitas, foi inspirador-mestre do Arts and Craft Movement. Era pintor de
papéis de parede, tecidos padronizados e livros, além de escritor de poesia e
ficção.
Morris nasceu em Walthamstow,
próximo a Londres. Sua família era rica. Em 1848, iniciou os estudos no
Marlborough College, completando em Exeter Collage de Oxford, onde estudou arquitetura, arte e teologia.
Foi influenciado por John Ruskin e na
qual conheceu seus amigos e colaboradores de toda a vida, Dante Gabriel
Rossetti, Edward Burne-Jones, Ford Madox Brown e Philip Webb como
esses Morris fundo a Morris, Marshall, Faulkner & Co., ele também
conheceu a esposa, Jane Burden, uma mulher da classe trabalhadora.
Willian Morris teve uma profunda
influência nas arte visuais e no desenho industrial dos fins do século XIX. Sobre
o desenho tipográfico, Morris propagava: “Letters should be designed by
artists, not by engineers” - “As cartas
devem ser concebidas por artistas, e não por engenheiros.”
Com o seu paradigma saudosista da
Idade Média, Morris quis reafirmar a qualidade do trabalho manual sobre a máquina industrial da era do
Imperialismo. Ele associou a produção mecânica ao sistema capitalista e, por
conseguinte, pensava que a revolução socialista deteria a mecanização do
trabalho e substituiria os grande aglomerados urbanos por pequenas comunidades,
onde os objetos de utilidade seriam produzidos por processos artesanais.
Condenou o sistema econômico de
seu tempo e refugiou-se na contemplação da Idade Média, quando “cada homem que
fabricava um objeto fazia ao mesmo tempo uma obra de arte e instrumento útil."
O seu conflito trágico da vida
era o seu desejo não realizado de criar objetos belos a preços acessíveis – ou
mesmo de graça – para as pessoas comuns, enquanto que o resultado na vida real era sempre a criação do objetos extremamente caros para uma minoria óbvia.
A Irmandade Pré-Rafaelita foi o movimento artístico que Morris
e os outros se tornaram famosos. Eles evitavam a
manufatura industrial barata de artes decorativas e da arquitetura e favoreciam
um retorno ao artesanato, elevando os artesãos à condição dos artistas.
Liderou o movimento das pequenas
empresas privadas no reino Unido, que integrou famosas oficinas como Vale,
Eragny, Essex House e Dove.
Ao completar seu estudos em 1856,
Morris começou a trabalhar num escritório de arquitetura GE Street, mas logo se
viu cada vez mais atraídos para as artes decorativas. Ele e Webb construíram a
Casa Vermelha em Bexleyheath em Kent, o presente de casamento de Morris à Jane
Burden. Nos anos seguintes (1857-1862) tornou se pintor profissional. Com sua
experiência em arte e arquitetura foi fundada em 1861, juntamente com Dante
Gabriel Rossetti, Burne-Jones, Madox Brown e Philip Weeb a Morris, Marshall, Faulkner & Co., uma firma de arquitetura e
desenho industrial financiado por ele. Através desta empresa, Morris criou um
revivalismo de cultura na Inglaterra vitoriana baseava-se nas artes e ofícios da
Idade Média como um paradigma do primado do homem sobre a máquina.
Esse movimento atraiu pessoas de
todo o mundo e em 1875 a
empresa foi renomeada Morris & Co.,
com Morris como único proprietário. Para a maior parte de sua vida, Morris está
intensamente preocupado para preservar as artes e ofícios medievais aversão as formas modernas de produção em massa. Em 1883 fundação
a Federação Democrática Social e, posteriormente, organizou a Liga Socialista,
tentando contrariar com sua política utopista a orientação marxista do
movimento operário dos fins do século XX. Entre as obras que escreveu,
destaca-se a novela utópica ‘Tales from
Nowhere’.
Willian Morris começa a
desenvolver uma prolífica atividade como artista-artesão, desenhista,
impressor, poeta, escritor, ativista político, sempre tentando preservar as
artes e ofícios medievais, sempre em guerra com a produção em massa, típica do
modo de produção industrial e capitalista.
Em 1891 Morris fundou a editora Kelmscott Press em Hammersmith, Londres
para produzir exemplos de design aprimorado de impressão e livros. Ele
desenvolveu tipos claros de letras, tais como seu tipo ‘dourado’ romano, que
foi inspirado pelo tipo do antigo tipógrafo veneziano Nicolaus Jenson, e bordas
decorativas mediavalizadas pra livros que eram inspirados pelos incunábulo do
século XV e suas ilustrações talhadas em madeira. A seleção de papel e tinta e a
preocupação com a integração completa
entre tipo e decorações na páginas que fez da Kelmscott Press a mais famosa das
gráficas particulares do Movimento da Artes e Ofícios. Ela operou até 1898,
produzindo 53 volumes e inspirando outras gráficas particulares.
Também foram editados autores
clássicos, sendo mais conhecida a obra-prima The Works of Geoffrey Chaucer, um "in-folio" de 556 páginas que foi
ilustrado com xilogravuras segundo desenhos do artista Burne-Jones e impressa
na Kelmscoot Press em 1896, ano da morte de Willian Morris.
Para desenhar e imprimir estas
obras, Morris estudou em detalhe, entre outros, as iniciais e osbordes de Peter
Löslein e Bernhard Maler, artistas que trabalharam para prototipógrafo alemão
Erhard Ratdolt (1474 – 84).
Após a morte de Morris, o
movimento das Private Presses (oficinas de impressa particulares)
intensificou-se na Inglaterra. A "Essex
House Press" de Ashbee adquiriu os bens
Albion da oficina da Morris e contratou alguns empregados da Kelmoscott
Press.
Edward Burne-Jones
Edward Burne-jones (1833 – 1898)
foi um artista e designer Inglês, envolvido no rejuvenescimento da tradição de
vitrais na Inglaterra. Associado à Irmandade Pré-Rafaelita, e em grande parte
atraído pelos Pré-Rafaelitas no mainstream da arte britânica. Trata-se do mais importante pintor da segunda geração
Pré-Rafaelita, um homem poético jovem de Birmingham que, como Morris, estava se
preparando para uma carreira na Igreja, ele nunca teve qualquer formação arte
acadêmica e, consequentemente desenvolveu sua pórpria abordagem muito
diferente, utilizando modelos medievais como modelo, mas revigorante com um
olhar completamente novo e moderno.
Burne-Jones nasceu em Bennetts Hill, no
centro de Birmingham. Era filho do escultor dourador Bennetts Hill, sua mãe
morrer seis dias após o nascimento , foi criado pelo seu pai e por uma governanta.
Estudou na escola Rei Edward, em
Birmingham, onde foi um aluno bem sucedido academicamente, freqüentou as aulas
de arte. Edward Jones como era então, tornou-se um cristão devoto, e em seguida estudou Teologia na Faculdade de
Exerter, Universidade de Oxford, em
1853, sua intenção era tomar ordens sacras, mas aconteceu que ele fez amizade como poeta
Willian Morris como um resultado de interesse mútuo na poesia ele foi
influenciado por John Ruskin. Nesse meio tempo, ele descobriu o trabalho de Thomas Malory Le Morte d’Arthur que tanto influenciaria ele em sua vida. Edward
Jones se tornou-se agnóstico, e a arte substituiu a religião em sua vida.
Em Londres, meados da década de
1850 ele conheceu seu herói artístico Rossetti, que se tornou seu mentor, ele
ficaram amigos até a morte de Rossettti
em 1882. Jones se mudou para Londres, dividiu quartos com Morris, ajudou
Rossetti na criação do mural vencida na União Oxford.
Em 1860, Burne-Jones se casou com
Georgina MacDonald.
Burne-Jones era um indivíduo
nervoso. Ele combinou uma ascese monacal, um amor místico da lenda antiga, e um
senso de humor negro. Ele tinha uma característica clássica artística de sofrer
um colapso nervoso após a conclusão de uma obra importante.
Burne-Jones trabalhou como designer de vitrais na famosa empresa de Willian Morris a "Morris, Marshall, Faulkener & Co.", em 1861, praticamente até o fim de sua
vida.Um dos seus últimos projetos as janelas magníficas de St. Phillips
Catedral, em Brimingham.
Burne-Jones viajou para a Itália
em 1859, com John Ruskin, onde viu e admirou os primeiros pintores
renascentistas italianos como Botticelli, da Vince, Michelangelo e Mantegna,
cujo trabalho ele teve uma grande inspiração. Ele admirava Dante Gabriel
Rossetti seguindo estilisticamente até por volta da década de 1860
quando desenvolveu seu estilo próprio.
Em 1970 tornou-se gradualmente
mais bem-sucedido, seus patronos eram formados por um círculo fechado de pessoas
ricas e sofisticadas. Ele fez amizade com o aristocrata artista George Howard,
Earl of Carliste, que produziu alguns desenhos excelentes dele. Sua
desconfiança, e relutância em expor publicamente, ainda representava o desconhecimento do público geral. Em 1877, Burne-Jones foi persuadido
a expor na galeria do governador, e praticamente durante a noite tornou-se um
pintor famoso. Na década de 1880, ele até ofuscou Millais & Leighton, sendo
considerados os maiores artistas vivos.
Em 1890 sua saúde piorou, associado a
morte de Willian Morris, em 1896,na qual foi golpe esmagador. Burne-Jones morreu de
insuficiência cardíaca em 1898, e suas
cinzas foram levadas para a Igreja de Rottingdean, Sussex, onde ele mantinha
uma casa nas férias.
Após a morte de Burne-Jones, houve uma exposição memorial de sua obra no inverno de 1898, na "Galeria
Novo". Depois disso, a próxima exposição aconteceu somente em1975, uma
indicação de como má arte vitoriana foi considerada, na maior parte do
século 20. Em 1998 houve uma grande exposição de Burne-Jones pela comemoração do
centenário de sua morte. A exposição viajou para Nova York, Paris e Birmingham.
Sir Tristram weds Isoude
Designer: Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
1862
Esta janela - número 5 da série - foi originalmente criado para a casa de Walter Bradford Dunlop, um patrono Pré-Rafaelita.
Sir Tristram nas madeiras
Designer: Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
1862
Esta janela - número 6 da série - foi originalmente criado para a casa de Walter Bradford Dunlop, um patrono Pré-Rafaelita.
Tennyson Janela Memorial
Designer: Sir Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
1899
Construção: Igreja de São Bartolomeu
Localização: Haslemere (UK)
São Lucas
Designer: Sir Edward Burne-Jones
Fabricante: Morris and Co.
Lanercost Priory
Localização: Lanercost, Cumbria (UK)
Louis Comfort Tiffany
Durante toda a sua vida Louis
Confort Tiffany (1848 -1933) consegui ser um pintor, designer de interiores,
desenhista de vitrais e luminárias em vitrais, mosaicos de vidro, vidro
soprado, cerâmica, jóias e trabalhos em metais e um jardineiro ávido. Atualmente ele é
reconhecido como um dos artistas mais influentes da América, designers e artesãos de seu século.
Louis Comfort Tiffany
era filho de Olivia Avery Young e
Charles Lewis Tiffany, fundador da famosa joalheria Tiffany & Co. da cidade de Nova Iorque.
Desde criança Tiffany viveu circundado de coisas belas e refinadas que o pai
hábil comerciante comprava durante as suas numerosas viagens de negócios na Europa.
Antes da loja ser uma joalheria para milionários esta vendia artigos procurados
como lagos japoneses, leques e outras curiosidades luxuosas e sobretudo
exóticas.
Tiffany herdou do pai o amor pela
beleza e pela raridade além de grande capacidade para negócios e para o
comércio, porém seu primeiro interesse
foi na pintura. Na década de 1860 e 1870 Tiffany estudou com o pintor
paisagista americano George Inness,
combinado o uso de luz, cor, natureza no seu trabalho Tiffany recebeu elogios
de seus trabalhos a óleos e aquarelas, que incluíam cenas de suas viagens na
Europa, Norte da África, Médio Oriente, mundo Islâmico, a cultura chinesa, a
arte japonesa.Onde fosse observava e desenhava particulares e detalhes
decorativos que colhia no ambiente: particularidades arquitetônicas, arcos,
cúpulas, objetos decorativos, luminárias ou lanternas e ladrilhos decorados, mas sobretudo
ficaram impressas na sua mente os vitrais das catedrais góticas.
Tiffany escolheu a arte como
carreira e em 1879 havia se estabelecido como um artista sério, dispondo de uma
riqueza que lhe permitia se dedicar a seus interesses sem nenhum problema.
Em 15 de maio de 1872 Norwich
Connecticut, Tiffany casou-se com Mary
Woodbridge eles tiveram quatro filhos:
·
Mary Woodbridge Tiffany (1873-1963)
·
Charles Louis Tiffany I (1874-1874)
·
Charles Louis Tiffany II (1878-1947)
·
Hilda Godart Tiffany (1879-1908)
Em 1875 iniciou experiências com vidro. Durante as
suas viagens havia colecionado vidros gregos e romanos e vidros orientais, além de uma infinidade de
outros objetos de gosto exótico e em
1878 abriu sua própria vidraçaria. Deste movimento em diante Tiffany
começou a experimentar e a patentear sem pausa novos tipos de vidros com
transparência e coloração diversas com efeitos profundamente originais e se
transforma no mais popular desenhista de
vitrais medievais.
Os artesãos medievais faziam os
seus vitrais compondo vários pedaços de vidro recortado unindo-os com uma calha de chumbo, que hoje chamamos de vitral a chumbo ou vitral tradicional. Eram pintados sobre o vidro sombras
e nuances pra definir as figuras e rostos com a
técnica da grisallia (pintura cozida no forno). Partindo desta técnica Tiffany estudou
e experimentou ir além , procurando obter apenas com o vidro colorido efeitos
de profundidade e de relevo, de estrutura e de sombra.
Como uma paixão que amadurecerá
lentamente, levando a resultados técnicos e estéticos pelos quais se
transformou famoso em todo o mundo.
No final do séc. XIX criou uma técnica de trabalhar o
vidro artístico que leva o nome Tiffany.
Em 1879, Tiffany se uniu aos
artistas Lockwood de Forest, Candance Wheeler e Samuel Colman e fundou a Louis Comfort Tiffany e Artistas Americanos
Associados. Graças a seu grande talento sua capacidade de liderança e os
contatos de seu pai, o trabalho do grupo decolou.
Em 1880 a 1881, Tiffany começa a desenhar vitrais de notável
beleza. Seu estilo único se tornou uma força motriz por trás do estilo Art Nouveau emergente, desafiando o estilo
vitoriano atual ornamentado. Art Nouveau
usado de fluxo livre projetos baseados na natureza que exemplifica as
características prevalentes em criações anteriores de Tiffany como pintor de
paisagens. O uso da luz, cor e natureza assumiu maior importância na obra de
Tiffany como ele desenvolveu a sua abordagem única. Tiffany queria elevar artes
decorativas ao nível das artes plásticas, à disposição de um público amplo. Nos
Estados Unidos, obtém enorme sucesso com
os seus trabalhos e suas obras são de uma beleza extraordinária.
Realizou trabalhos de grande impacto estético na prestigiosa sede do governo
americano, a Casa Branca uma parede de vidro que vai do chão até o teto,
encomendada pelo presidente Chester A. Arthur. O interior da casa do escritor
Mark Twain também é obra de Tiffany e seus associados. Os painéis foram
elaborados em 1881 e continuam lá até hoje.
Esta técnica se dedicou com
grande sucesso devido à possibilidade que oferecia de criar figuras em modo
muito mais flexível e minucioso comparada à técnica que utilizava a calha de
chumbo. Além disso a técnica Tiffany consentiu o desenvolvimento da
tridimensionalidade, permitindo a criação de numerosos tipos de objetos.
Ele incorporou Tiffany Glass Company em 1º de dezembro
de 1885, que mais tarde ficou conhecido como Tiffany Studios.
Depois da morte da sua esposa, Tiffany se casou com Louise Wakeman Knox em 09 de novembro de 1886
e tiveram também quatro filhos:
·
Louis Comfort Tiffany II (1887-1974)
·
Julia DeForest (1887-1973)
·
Annie Olivia Tiffany ( 1888- 1892)
·
Dorothy Timble Tiffany (1891-1979)
Em 1893 , Tiffany construiu uma
nova fábrica, chamada Tiffany Glass
Furnaces, localizada em
Corona Queens, Nova York. Naquele mesmo ano, sua nova empresa
introduziu o termo “Favrile”( é um tipo de vidro iridescente arte em vidro desenhado. Difere-se da maioria dos vidros por que sua cor não é apenas na superfície, mas incorporado no corpo) em conjunto com a sua primeira produção de vidro
soprado. Alguns exemplos iniciais de suas lâmpadas foram exibidos na Feira
Mundial de Chicago de 1893. Ele registrou a Favrile em 13 de novembro de 1894. Em seguida
espalhou o uso desta palavra para toda a sua produção de vidro, esmaltes e
materiais cerâmicos. As primeiras luminárias produzidas comercialmente são
aproximadamente do ano de 1895. Grande parte da produção da sua companhia foi
realização de vitrais e criação de luminárias, embora sua empresa projetou uma
gama completa de artigos decorativos para interiores. No seu auge, a sua
fábrica tinha mais de 300 artesãos.
Em 1895, o vidro foi exibido na
galeria Samuel Bing “ L’Art Nouveau” em Paris.
Em 1902, ele se tornou diretor de
arte da lendária companhia do seu pai, Tiffany
& Co. em Nova
York. Ele projetou para a empresa vidros
coloridos e luminárias de mesa, que foram feitas em mais de uma edição. Tiffany
também produziu vasos de vidro, azulejos, mosaicos e vitrais.
Tiffany manteve uma estreita
relação familiar com a companhia Tiffany Company. Muitos dos produtos que ele
produziu foram vendidos lá. A Tiffany Studios manteve em atividade até 1928.
As peças que ele produziu entre os anos de 1890
e 1918 foram magníficas, exóticas e da mais alta qualidade. Ele produziu em
massa trabalhos de alta qualidade superior em excelentes detalhes artesanais e
ele patenteou vários tipos de vidros, entre ele o vidro iridescente chamado
“Favrile”.
Ttiffany morreu em 1933, a popularidade de suas
obras decorativas diminuiu com o aumento de Arte Moderna e do expressionismo.
Por duas décadas os desenhos de Louis Comfort
Tiffany foram esquecidos. Foi nas primeiras amostras retrospectiva Tiffany que os museus e colecionadores redescobriram seus objetos. Atualmente os desenhos de Louis Comfort Tiffany são honrados e
valorizado em todo o mundo, confirmando o legado de Tiffany como um visionário
do design Art Nouveau.
Evening Landscape - Tiffany Studios, c. 1910
Landscape with Waterfall - Tiffany Studios, early 1920.
Christ and the Apostles - Tiffany Glass & Decorating Company, c. 1890
Girl with Cherry Blossoms - Tiffany Glass & Decorating Company, c. 1890
Wisteria Lamp
John La Farge
John La Farge (1835 – 1910) foi um
pintor, muralista, vitralista, decorador e escritor. Talvez o artista mais
versátil americano de seu tempo, foi inovador nas pinturas de paisagens que
antecipou o trabalho dos impressionistas franceses, criou os primeiros
grandes murais norte-americanos, reuniu
impressionantes vitrais, e executou aquarelas notáveis.
John La Farge nasceu em Nova York , seus pais
eram franceses da alta sociedade recebeu uma educação bilíngüe.
O interesse pela arte começou
durante seus estudos na Universidade Mount St. Mary e no Colégio de São João (agora Fordham University). Inicialmente
ele pretendia estudar Direito. Isso mudou depois de sua primeira visita a Paris
em 1856. Estimulado pelas artes na cidade, ele estudou com Thomas Couture e se
familiarizou com as pessoas notáveis e literárias. La Farge posteriormente estudou
como pintor William Morres Hunt em
Newport.
Os primeiros desenhos de La Farge são paisagens feitas
em Newport, Rhode Island, estas mostram originalidade acentuada, especialmente
no manuseio de valores da cor. Ele foi o pioneiro no estudo da arte Japonesa,
influência vista em seus trabalhos. Especula- se que ele pode ter comprado suas
primeiras gravuras japonesas em Paris em 1856, e esse interesse foi
provavelmente incentivado por seu casamento com Margaret Perry em 1860. Nos anos
1860, La Farge fazia uso de idéias de composição em suas
pinturas para criar efeitos que parecia estranho, vazio e desequilibrado pelos
padrões ocidentais.
Em 1869, La Farge publicou um ensaio
sobe a arte japonesa, o primeiro escrito de um artista ocidental, no qual ele
observou particularmente das composições assimétricas, horizontes altos e de
cor clara, acrescido de gravuras japonesas.
As qualidades radicais da arte La Farge, começaram aparecer com Trinity Church em
Boston, o primeiro grande projeto decorativo neste país executada por um
pintor. Tornou-se cada vez mais envolvido na decoração em grande escala e
projetos de murais, tanto para as igrejas e as residências de milionários emergente
da América. Na década de 1870 e inicio de 1880, ele começou seu próprio estilo.
Em 1886, La Farge embarcou para o Japão
com seu amigo Henry Adams, cuja esposa havia acabado de cometer suicídio.
Buscando nas viagens meio de escapar
dessa tragédia, ele pediu a La
Farge para se juntar a ele. Sem dúvida, parcialmente devido a
sua infelicidade pessoal, Adams era altamente crítico do que viu no Japão. No
entanto La Farge
parece ter sido profundamente comovido com as estátuas japonesas de Kwarmon, a personificação da sabedoria
e compaixão. Após retornar aos Estados Unidos, Adams pediu a Augusto escultor
Saint-Gaudens para criar uma figura semelhante para o túmulo de sua esposa em Rock Creek Cemitério,
Washington DC, delegando a La
Farge a tarefa de supervisionar o escultor, e explicar a ele
o conceito japonês de Kwarmon. A
pintura que La Farge
fez de Kwarmon pode ser visto como um desdobramento dessa estátua, agora muitas
vezes intitulado de “Memorial Adams”.
La Farge investigando os
problemas das cores levou-o a experimentar este especialmente por meio de
vitrais. Ele conseguiu não só rivalizar com deslumbramento da janela medieval,
mas na adição de novos recursos por sua invenção do vidro opalescente e seus métodos
originais de sobrepondo e soldagem de material. Entre muitas obras-primas são a
janela “Batalha de Harvard” e “Cloisonné” janela “Peacock” no Worcester Arte
Museu.
Durante 1859-70 ele ilustrou
“Enoch Arden” e “Browning” (Homens e Mulheres). Largura de observação e de
concepção estrutural, e uma vivida imaginação e senso de cor são representadas
murais. Seu primeiro trabalho de pintura mural foi feita em Trindade Igreja,
Boston em 1973. Depois seguiu seus enfeites na Igreja da Ascensão e Igreja São
Paulo, Nova York.
Foi
presidente da Sociedade dos Artistas norte-americanos e da Sociedade de
pintores murais e se tornou
um dos primeiros sete membros da Academia Americana de Artes e Letras. Ele
contribuiu amplamente para revistas e autor de vários livros sobre pintura,
história da arte. Desfrutando
um extraordinário conhecimento de línguas (antigas e modernas), literatura e
arte. Pelo sua personalidade e conversação reflexiva
influenciava muito todos os que o conheciam. Ele
morreu em 1910, Providence.
Referência Bibliográfica
MORRIS, Elizabeth – Stained and Decorative Glass.
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http://www.foroxerbar.com/viewtopic.php?t=7835http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/John_LaFarge&ei=4taAT5DqJsS80QGn3t3WBw&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=8&ved=0CEIQ7gEwB
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http://www.butlerart.com/pc_book/pages/john_la_farge_1835.htm
> acessado em 06 de abril 2012 às
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http://www.nndb.com/people/013/000206392/ >
acessado em 06 de abril 2012 às 21:10
Taciane Silveira Souza.